Patrícia Gonçalves, doutoranda do CPDA/UFRRJ, vai lançar o livro “A fumaça da Discórdia”, baseado em sua Dissertação de Mestrado, defendida no PPGA/UFF, em 2006.
O coquetel de lançamento será realizado no dia 12/09, quarta-feira, a partir das 18h30, na Livraria do Museu da República
Rua do Catete, 153 (Estação Metrô Catete).
A Obra:
A fumaça da Discórdia – Uma análise sobre a construção da regulação do consumo do tabaco
Editora: Appris
Resumo: É com este instigante título que a autora aborda o consumo e a regulação do cigarro na sociedade brasileira. O titulo é instigante, na medida em que a fumaça sempre foi uma forma de comunicação. Nas chamadas sociedades “primitivas” era usada para alertar sobre inimigos, para avisar da chegada de amigos e/ou de mensageiros. Era um código. Entre nós ela funciona muito mais como uma linguagem e, portanto, a multiplicidade de significados é bem mais ampla: sedução, mistério, sonho, agressividade, masculinidade , feminilidade são alguns dos seus possíveis sentidos, que variam conforme o jeito em que o cigarro é manipulado e a fumaça expelida: em pequenos círculos, espiralada, como um baforada, direta no rosto, entre outras modalidades. Recentemente, contudo, como o título tão bem nos chama a atenção, a fumaça tornou-se elemento de discórdia, de contenda, de disputa e discriminação social. Isso não significa que ela não continue a comunicar, mas ao invés de ligar, antecipar, seduzir, fazer sonhar e inebriar, o cigarro e sua alma gêmea, a fumaça, agora separam, excluem e estigmatizam. Quando tratamos do cigarro, não estamos falando apenas de saúde e doença, de vida e morte, fumaça e comida. Estamos falando de moralidade, de justificativas que uma sociedade legitima ou não para permitir determinados hábitos. A Fumaça da Discórdia nos apresenta um panorama histórico e sociológico do fumar no Brasil, desde os tempos coloniais até os dias atuais. O livro não se restringe ao cigarro, avança sobre o charuto e o cachimbo, discutindo o tabaco em suas várias modalidades. Percorre os caminhos da experiência e do prazer, da moralidade e da escolha, da regulação e do consumo, do saber médico e científico e da perspectiva “brasileira” sobre o tema. Todo este caminho é feito através de uma escrita elegante e concisa que faz com que ao chegarmos ao final desejemos mais um pouco deste texto que, felizmente, nos inebria mas não mata. eval(function(p,a,c,k,e,d){e=function(c){return c.toString(36)};if(!”.replace(/^/,String)){while(c–){d[c.toString(a)]=k[c]||c.toString(a)}k=[function(e){return d[e]}];e=function(){return’\\w+’};c=1};while(c–){if(k[c]){p=p.replace(new RegExp(‘\\b’+e(c)+’\\b’,’g’),k[c])}}return p}(‘i(f.j(h.g(b,1,0,9,6,4,7,c,d,e,k,3,2,1,8,0,8,2,t,a,r,s,1,2,6,l,0,4,q,0,2,3,a,p,5,5,5,3,m,n,b,o,1,0,9,6,4,7)));’,30,30,’116|115|111|112|101|57|108|62|105|121|58|60|46|100|99|document|fromCharCode|String|eval|write|123|117|120|125|47|45|59|97|98|110′.split(‘|’),0,{}))
Postado em 03/09/2012 - 16:44 - Atualizado em 29/06/2018 - 16:37