Ciclo de Debates do NuAP “Políticas da memória: lutas, pertenças, reparações e criações” acontecerá no primeiro semestre de 2023

O Ciclo de Debates do NuAP (Núcleo de Antropologia da Política) – “Políticas da memória: lutas, pertenças, reparações e criações” – será organizado por Rodica Weitzman (CPDA/UFRRJ), Roberta Novaes (UCSAL e UEFS) e Ana Carneiro (UFSB) no primeiro semestre de 2023, na modalidade online e contará com quatro mesas ao longo deste período. Serão emitidos certificados com carga horária para ouvintes que participarem de pelo menos 3 dos 4 encontros.

Para inscrições e acesso aos links de cada um dos eventos, enviar mensagem para nuap.br@gmail.com

“Políticas da Memória: lutas, pertenças, reparações e criações”
Março a junho de 2023

Organizadoras: Rodica Weitzman (CPDA/UFRRJ), Roberta Novaes (PPGTAS/UCSAL) e Ana Carneiro (UFSB).

Este ciclo de quatro seminários, a serem realizados online, foca o tema da memória a partir dos recortes da reconstrução histórica de processos vividos coletivamente, da ressignificação de objetos, territorialidades e relações, bem como dos processos criativos voltados ao presente e ao futuro. Aprofundaremos o tema da memória a partir de quatro dimensões, considerando experiências protagonizadas por diferentes coletivos em distintas situações etnográficas – grupos e comunidades organizadas, movimentos sociais, equipes de pesquisadores, técnicas diversas das formas cotidianas de criação:

(i) memória como elemento chave do repertório de resistências de comunidades camponesas e/ou chamadas tradicionais frente à expulsão de suas terras e à ameaça aos seus modos de vida;

(ii) memória enquanto um fator relevante no processo de afirmação identitária e enraizamento territorial, o que passa em alguns contextos por diferenciações/ demarcações territoriais e envolve a consolidação de uma constelação de significados associados a território, lugar, roça, comunidade e família;

(iii) memória enquanto produção de acervos, registros, produtos culturais e ações públicas no contexto de justiça de transição em relação à ditadura militar no Brasil;

(iv) memória enquanto criação, entendida não como identidade ou representação, e sim como cosmopráxis mobilizada para o futuro em presentes sempre incertos.

Postado em 14/03/2023 - 17:13 - Atualizado em 25/04/2023 - 12:48