Tem mais Ruralino pelo mundo? Mas é claro que tem.
E dessa vez quem conta um pouquinho da experiência vivida durante a mobilidade acadêmica internacional é Gustavo Menezes, do curso de Ciências Econômicas, do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ.
Gustavo inicia seu relato declarando a singularidade da experiência. “A mobilidade acadêmica é um sonho, por vezes representa a primeira oportunidade além-Brasil e entrar em contato com outras culturas para muitos estudantes.” Aponta o discente.
Após dois anos de espera por conta da pandemia de Covid-19, o estudante de Ciências Econômicas finalmente consegue viajar para Portugal. “É uma oportunidade de entrar em contato com outras culturas e representa uma experiência que transborda as salas de aula”, conta Gustavo.
Uma das etapas essenciais é escolha da Universidade de Acolhida e a elaboração do Plano de Estudos, para que haja o aproveitamento das disciplinas ao retorno da mobilidade. “É necessário acordo entre aluno e coordenação do curso. Ouvi os conselhos e análises da Prof. Dra. Betty Rocha, que muito incentivou a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). E, no meu caso, optamos por disciplinas que auxiliassem na construção da monografia e possuíssem alinhamento com a carreira profissional”, explica o discente.
O aluno afirma que a preparação para a mobilidade requer alguns atributos. “Os processos de candidaturas ao edital e à Universidade requerem dedicação, atenção e paciência – 2 anos para se concretizar dada a pandemia do COVID-19 e agradeço à UFRRJ e CORIN pela manutenção do edital.” Declara o intercambista.
Gustavo também dá dicas sobre como pesquisar por moradias e outros serviços de subsistência para os alunos. “A busca de quartos por grupos de Facebook ajudam o processo de cotação e mesmo de identificação das melhores opções. Há também entidades estudantis, como a ESN Coimbra que oferecem suporte nessa etapa, mas, dica importante, não façam pagamentos antes de visitarem o local, há possibilidade de golpes.”
Nesse processo de pré-viagem é importante considerar também custos obrigatórios como passaporte, visto e seguro. Os dois primeiros são de mais fácil identificação, seja pelo site da PF ou da VFS Global Portugal. Já com relação ao seguro, aconselho que façam uma pesquisa com vários corretores e se unam para poderem barganhar descontos especiais, o grupo de 2022.2, utilizou essa estratégia e acredito foi bem sucedida.”
“Quanto aos custos no país de destino, as Universidades possuem em suas páginas uma guia que se chama ‘Custos de Vida’, lá é possível verificar um parâmetro para o planejamento. E não se choquem se no primeiro mês estourar o orçamento planejado, é comum gastos imprevistos ou adicionais, como a compra de roupas de cama – edredom.” Completa o universitário.
Já finalizando o intercâmbio, Gustavo conta que as aulas teórico-prática são dinâmicas e a UC possui muitos projetos extracurriculares, como a Sociedade de Debates e o NERIFE MUN – simulação de Conselhos da ONU, os quais permitem integração e desenvolvimento de múltiplas habilidades.
“Já com 2 meses completos em Coimbra – PT, como estudante da FEUC, posso dizer
que se vierem de mente aberta, encontrarão um espaço enriquecedor de oportunidades.”
“Caso desejem a experiência da mobilidade acadêmica internacional, preparem-se para
viver a melhor época de suas vidas!”
E esse foi o relato de Gustavo Menezes, discente de Ciências Econômicas pelo Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. Gostou? Mande essa matéria para aquele amigo que está planejando fazer a mobilidade acadêmica.
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