Ruralinos pelo Mundo

Os estudantes aprovados no Edital Corin Proppg para Mobilidade, partiram para a mobilidade acadêmica internacional junto as universidades estrangeiras parceiras da UFRRJ e retornaram com muitas experiências para compartilhar.

Trata-se do “Ruralinos pelo mundo: a experiência da mobilidade acadêmica internacional”. Além de elaborar um relatório técnico sobre a mobilidade abrangendo diversos aspectos, o estudante também compartilha suas experiências e fotos da mobilidade

EPISÓDIO 1

Desta vez contamos com o relato do estudante de Ciências Biológicas, Gabriel Araujo da Costa, que estudou por um período na Universidad de Buenos Aires.

Para Gabriel a mobilidade proporcionou um grande salto em sua formação acadêmica, profissional e humana. “ É um espaço onde encontramos gente muito capacitada e aberta a te receber. Consegui aprofundar meus estudos em áreas de interesse e tive oportunidade de participar de eventos internacionais, inclusive, apresentando trabalho. Formei vínculos para toda uma vida”, destacou.

Gabriel também se mostrou impressionado com a cidade de Buenos Aires.“ Lá confluem pessoas de todo o mundo e que marcam com suas expressões. É cheia de ambientes ricos em cultura e que me deram a oportunidade de conhecer mais a Argentina e seus países vizinhos. Toda essa imersão também me fez avançar muito na aprendizagem do idioma.” Para o estudante a experiência da internacionalização é algo que todos deveriam ter acesso, como explicou: “ É algo que nos enriquece de uma maneira que não se pode medir” .

EPISÓDIO 2

Dessa vez, trouxemos o relato da Laís Helena, estudante de Direito da UFRRJ, que realizou um período de mobilidade acadêmica com o suporte da Rural.

“Desde que entrei na UFRRJ busquei acerca da possibilidade de realizar o programa de mobilidade acadêmica, porém nunca pensei que seria possível. Contudo, em 2022, com o lançamento do edital, não pensei duas vezes e me candidatei e, por obra do destino, consegui a vaga.”

A discente Laís Helena foi aprovada no edital de mobilidade Acadêmica 004/2022. E de agosto a dezembro de 2023, ela realizou um semestre na Universidad Nacional de Mar del Prata, na Argentina.

Laís conta também como a mobilidade contribuiu para seu desenvolvimento acadêmico e pessoal: “A experiência da mobilidade acadêmica foi única e indescritível, a possibilidade de viver em meio a uma nova cultura é enriquecedora. Graças a UFRRJ pude me aperfeiçoar nas áreas de conhecimento em que me identifico e conhecer um novo país. A mobilidade acadêmica é mais que necessária e serei eternamente grata a UFRRJ por possibilitá-la aos estudantes.”

EPISÓDIO 3

No Ruralinos pelo Mundo dessa vez, trouxemos o relato da Jennifer Melo, estudante do curso de Medicina Veterinária na UFRRJ. Jennifer foi aprovada no edital 004/2022, e realizou um semestre na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD.

A discente conta como o período foi importante para seu desenvolvimento: “envolvida em desafios constantes, essa experiência revelou-se genuinamente transformadora. Meses fora do meu ambiente habitual moldaram não apenas meu conhecimento acadêmico, mas redefiniram minha perspectiva de forma transcendente.”

Jennifer ressalta também como a experiência contribuiu para a sua jornada acadêmica: “Os estágios me proporcionaram grandes aprendizados práticos, a produção de trabalhos científicos e a construção de um livro em andamento

EPISÓDIO 4

No Ruralinos pelo Mundo dessa vez, trouxemos o relato do Luís Henrique Dutra Mageste, estudante do curso de Direito na UFRRJ (Polo Três Rios). Luís Henrique foi aprovado no edital 004/2022 e teve a oportunidade de realizar um semestre na Universidad Nacional de Mar Del Plata, na Argentina.

Durante sua estadia, o discente teve a chance de mergulhar profundamente em uma abordagem diferente do estudo jurídico, o que ampliou seus horizontes e lhe proporcionou uma visão mais abrangente das leis e de suas aplicações. Luís Henrique compartilha como esse período foi essencial para o seu crescimento pessoal e profissional: “A mobilidade acadêmica internacional possibilitou um grande avanço na minha carreira acadêmica. As disciplinas cursadas agregaram de maneira significativa na formação jurídica, por ver o direito de uma perspectiva distinta do ordenamento brasileiro.”

Além dos ganhos acadêmicos, ele pôde explorar a diversidade cultural argentina, que lhe proporcionou uma nova compreensão das tradições e dos modos de vida locais. O contato com colegas internacionais e a imersão em um ambiente multicultural também contribuíram para seu desenvolvimento pessoal, tornando-o mais adaptável e aberto a novas experiências. Luís Henrique destaca ainda como essa experiência foi enriquecedora para a sua trajetória acadêmica: “O intercâmbio permitiu conhecer novos lugares na Argentina, ter contato com uma cultura totalmente distinta, conhecer pessoas de diferentes partes do mundo e aprender um novo idioma.”

EPISÓDIO 5

Desta vez, teremos o relato de Júlia Douglas, estudante de Direito do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, aprovada para mobilidade no ano de 2022.

“O intercâmbio na Universidade de Coimbra – Portugal foi uma das melhores escolhas que poderia ter feito na minha vida.” Afirma a discente. Foi assim que Júlia definiu a escolha de fazer a mobilidade acadêmica na Universidade de Coimbra (UC). Segundo a mesma, desde o início de sua graduação, tinha o sonho em fazer um período de estudos na Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal, sendo considerada uma das melhores do país.

“O processo seletivo para chegar aqui não é nada fácil, mas é possível. Sempre procurei manter minhas notas altas e me dediquei ao máximo de atividades: participei de congressos, escrevi artigos, publiquei, realizei estágios, enfim, construí um bom currículo ao longo da graduação.” Aponta a estudante.

A universitária passou no processo seletivo em 2020 mas por conta da pandemia da Covid-19, teve que esperar. “Foi uma longa espera de dois anos que atrasou a conclusão do meu curso, mas mesmo com esses pontos, hoje posso olhar para o intercâmbio e dizer que foi o melhor que poderia ter feito para minha vida pessoal e minha vida acadêmica.” Diz Júlia.

A discente nos conta que a mudança para Portugal lhe abriu os horizontes, dando a ela mais autonomia para lidar com os imprevistos que apareceram por estar morando sozinha pela primeira vez e também por estar fora do Brasil. “Fiz amigos incríveis que se tornaram minha família nesse período, pude conhecer profissionais de referência na minha área, participei de congressos e entrei para a Sociedade de Debates da Universidade de Coimbra, conquistando com a minha dupla o prêmio de iniciados no torneio de debates Open Minho 2022 (realizado pela Sociedade de Debates da Universidade do Minho – Braga).

“O intercâmbio é uma série de desafios e vitórias, mas tudo é tão incrível que até os problemas conseguimos enfrentar com força. Confesso que passei momentos difíceis aqui, por exemplo, no primeiro mês fiquei muito doente pela mudança de temperatura e também porque havia mofo no meu quarto, mas no final consegui resolver esses e outros problemas.” Nos conta a intercambista.

Júlia expõe que sentiu seu crescimento pessoal e acadêmico no intercâmbio, por estar sempre se desafiando a sair de sua zona de conforto. “Aqui aprendi a conviver com as diferenças, a conhecer múltiplas culturas, aprendi que saber inglês é muito importante para a comunicação na Europa não sei falar inglês, mas consegui aprender um pouco. Aprendi a organizar minhas finanças, a fazer comida, a saber a quantidade de coisas para comprar no mercado, a conciliar estudos, casa e vida social. Conheci-me melhor e aprendi a enfrentar meus ‘monstros’. Declara a discente.

Júlia ainda acrescenta: “Além dessa parte pessoal, acredito que cresci muito academicamente, me desafiei a participar de torneios, a cursar uma disciplina de mestrado para conseguir produzir um artigo, tendo em vista que é muito difícil fazer pesquisa na licenciatura/graduação, me dediquei às disciplinas e obtive bom êxito, aprendi sobre o direito português em algumas áreas e me surpreendi com as diferenças do direito brasileiro, me adaptei a outro método de ensino, soube melhor como atuam os advogados aqui e me apaixonei mais ainda pela área da docência.”

Júlia Douglas finaliza sua história mostrando que, apesar dos contratempos, tudo valeu a pena em prol dos seus sonhos. “Termino meu relato dizendo que apesar dos percalços que encontramos no caminho, desde quando decidimos nos preparar para sermos aprovados no Programa de mobilidades da UFRRJ até às dificuldades que precisamos lidar quando chegamos aqui, tudo vale a pena. Vale a pena estudar, se dedicar e realizar nossos sonhos. Encerro afirmando que nossos sonhos são possíveis e a CORIN assim como minha coordenação e meus professores – curso de Direito do IM – foram excepcionais no suporte ao meu intercâmbio, portanto, gratidão é a palavra que melhor define esse momento.”

EPISÓDIO 6

Neste episódio, temos o relato de Ana Lúcia Ormond, graduanda em Engenharia Florestal pela Rural, aprovada para mobilidade na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em Portugal.

“Um misto de alegria e empolgação com estranheza e saudades”, assim a discente define o início de sua mobilidade.

“Tudo é muito diferente, mesmo aqui em Portugal as pessoas falarem Português não é tão fácil a compreensão e muitas palavras são tão diferentes que geram até situações engraçadas. A saudade de casa, dos amigos e familiares é enorme, mas fazer vídeos chamadas ajuda bastante. Por outro lado, descobrir as coisas, os lugares, conhecer gente nova é incrível! Aqui temos contato com pessoas de vários países, a mobilidade internacional é bem forte e não raro vemos pessoas falando línguas diferentes pela universidade e cidade como um todo.”

Ana afirma que não tinha conhecimento de como fazer para ir para Portugal. Mas essa questão logo foi contornada graças à ajuda de pessoas próximas. “Chegar até aqui foi difícil, não sabia de nada, ou quase nada, mas criamos um grupo do pessoal que foi aprovado no edital e nos ajudamos bastante. Isso foi fundamental para todo o processo de tirar o visto, comprar passagens e seguro, fazer o câmbio do dinheiro, etc.” Afirma Ana.

Da mesma forma aconteceu com a parte acadêmica. A estudante de Engenharia Florestal precisou pesquisar bastante antes de montar sua grade de disciplinas. “Para fazer o plano de estudos meu processo foi similar ao de escolha da universidade, muitas pesquisas na internet e leitura sobre o local e as disciplinas, para saber quais fazer. Nas matérias dei prioridade àquelas que complementariam meu conhecimento na área. Focar também no forte da universidade de destino é uma boa opção para aproveitar o que ela tem de melhor a oferecer. Uma dica é não escolher muitas matérias para não sobrecarregar, afinal é tudo muito novo e a língua é uma dificuldade a mais na hora das aulas e de estudar, mas os professores estão sendo super atenciosos e solícitos! Vale destacar também que o plano de estudos inicial pode ser modificado, então quando chegar na universidade pode-se tirar ou adicionar matérias conforme pegar dicas com os professores e estudantes.” Aponta a intercambista.

A estudante reforça que a pesquisa prévia é um pilar importante para àqueles que desejam fazer mobilidade acadêmica. “A pesquisa por passagem aérea, seguro, moradia e tudo mais eu fiz com antecedência e regularidade, sempre procurando e lendo diversos sites, pesquisando se tinha reclamações sobre a empresa e comparando preços. Usei bastante dos canais de comunicação para tirar dúvidas, liguei pra empresa aérea mais de uma vez, assim como entrei em contato com a empresa de seguro para verificar tudo. Para o seguro é importante saber além do que ele cobre, onde ele cobre. No caso da Europa é bom ter cobertura ampla para os países vizinhos, pois nos recessos você pode dar um passeio por eles. Além de países, dentro da própria cidade de destino é bom ter ampla cobertura para, caso precise, não ter que se deslocar muito para ter atendimento médico.”

Ormond diz que a procura por moradia foi mais fácil para ela. ” A pesquisa por moradia para mim foi bem tranquila pois entrei em contato com a universidade explicando minha condição de cotista e bolsista e consegui vaga no alojamento daqui, que é pago, mas bem mais barato que a maioria das casas para alugar.” Declara a universitária.

E as dicas da estudante não param por aí. “De toda forma vale pesquisar nos grupos de Facebook por valores para ter uma ideia, mas não recomendo fechar negócio sem conhecer o local pessoalmente. Prefira reservar um hotel nos primeiros dias e ir visitar a moradia com calma antes de assinar qualquer coisa e gastar dinheiro.” Ressalta Ana.

Por fim, a estudante demonstra a importância do auxílio financeiro disponibilizado pela UFRRJ. “O custo deste investimento vai variar muito, principalmente em função do local que escolher (por exemplo, cidades maiores são mais caras), mas a bolsa da universidade é fundamental e a Rural com certeza tem destaque nisso. Conversando com colegas brasileiros que estão aqui em intercâmbio, muitos não ganharam nenhum auxílio ou receberam bem menos, então aproveitem essa oportunidade!”

EPISÓDIO 7

E dessa vez quem conta um pouquinho da experiência vivida durante a mobilidade acadêmica internacional é Gustavo Menezes, do curso de Ciências Econômicas, do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ.

Gustavo inicia seu relato declarando a singularidade da experiência. “A mobilidade acadêmica é um sonho, por vezes representa a primeira oportunidade além-Brasil e entrar em contato com outras culturas para muitos estudantes.” Aponta o discente.

Após dois anos de espera por conta da pandemia de Covid-19, o estudante de Ciências Econômicas finalmente consegue viajar para Portugal. “É uma oportunidade de entrar em contato com outras culturas e representa uma experiência que transborda as salas de aula”, conta Gustavo.

Uma das etapas essenciais é escolha da Universidade de Acolhida e a elaboração do Plano de Estudos, para que haja o aproveitamento das disciplinas ao retorno da mobilidade. “É necessário acordo entre aluno e coordenação do curso. Ouvi os conselhos e análises da Prof. Dra. Betty Rocha, que muito incentivou a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). E, no meu caso, optamos por disciplinas que auxiliassem na construção da monografia e possuíssem alinhamento com a carreira profissional”, explica o discente.

O aluno afirma que a preparação para a mobilidade requer alguns atributos. “Os processos de candidaturas ao edital e à Universidade requerem dedicação, atenção e paciência – 2 anos para se concretizar dada a pandemia do COVID-19 e agradeço à UFRRJ e CORIN pela manutenção do edital.” Declara o intercambista.

Gustavo também dá dicas sobre como pesquisar por moradias e outros serviços de subsistência para os alunos. “A busca de quartos por grupos de Facebook ajudam o processo de cotação e mesmo de identificação das melhores opções. Há também entidades estudantis, como a ESN Coimbra que oferecem suporte nessa etapa, mas, dica importante, não façam pagamentos antes de visitarem o local, há possibilidade de golpes.”

Nesse processo de pré-viagem é importante considerar também custos obrigatórios como passaporte, visto e seguro. Os dois primeiros são de mais fácil identificação, seja pelo site da PF ou da VFS Global Portugal. Já com relação ao seguro, aconselho que façam uma pesquisa com vários corretores e se unam para poderem barganhar descontos especiais, o grupo de 2022.2, utilizou essa estratégia e acredito foi bem sucedida.”

“Quanto aos custos no país de destino, as Universidades possuem em suas páginas uma guia que se chama ‘Custos de Vida’, lá é possível verificar um parâmetro para o planejamento. E não se choquem se no primeiro mês estourar o orçamento planejado, é comum gastos imprevistos ou adicionais, como a compra de roupas de cama – edredom.” Completa o universitário.

Já finalizando o intercâmbio, Gustavo conta que as aulas teórico-prática são dinâmicas e a UC possui muitos projetos extracurriculares, como a Sociedade de Debates e o NERIFE MUN – simulação de Conselhos da ONU, os quais permitem integração e desenvolvimento de múltiplas habilidades.

“Já com 2 meses completos em Coimbra – PT, como estudante da FEUC, posso dizer
que se vierem de mente aberta, encontrarão um espaço enriquecedor de oportunidades.”

“Caso desejem a experiência da mobilidade acadêmica internacional, preparem-se para
viver a melhor época de suas vidas!”

EPISÓDIO 8

E dessa vez o Ruralinos pelo Mundo apresenta a experiência do estudante do curso de Letras – Português/ Espanhol, Fabricio Bento.

Fabrício pode parecer familiar para muitos de vocês, e é mesmo. Ele atua como tutor de espanhol pelo Nucli- IsF da UFRRJ. ( Muito querido entre os alunos, diga-se de passagem). Ele foi aprovado pelo Edital n.º 004/2022- Corin/PROPPG, e já tinha uma certeza: realizaria a mobilidade na Universidad Nacional de Rosário, na Argentina.

Fabricio nos contou que a mobilidade possibilitou a vivência da língua espanhola para além dos conteúdos teóricos que aprendeu ao longo da graduação. “Foi muito significativo para minha formação acadêmica e profissional”, disse o estudante.

O estudante aproveitou a mobilidade para desenvolver parte de seu trabalho de conclusão de curso que foi baseado numa pesquisa etnográfica, realizada durante o período de intercâmbio, tratando sobre um fenômeno linguístico presente na Argentina.

E não parou por aí. Fabrício participou da Jornada Comparatista da UNR como palestrante e também foi convidado para escrever um artigo sobre a pesquisa apresentada, na qual relacionou o português e o espanhol desde novas perspectivas.

Ao final, Fabricio agradeceu à Universidade Rural pela oportunidade de realizar a mobilidade acadêmica: “Sou muito grato à UFRRJ e à CORIN por proporcionar a experiência da mobilidade acadêmica aos seus estudantes, pois são vivências singulares e fundamentais para o nosso crescimento pessoal e formação acadêmica.”

E precisamos lembrar… assim que retornou de mobilidade, Fabrício fez questão de ministrar um curso de espanhol durante as férias trazendo toda a experiência que acumulou no período em terras argentinas.

EPISÓDIO 9

O Ruralinos pelo mundo traz desta vez a experiência da aluna Sara Reis Pacheco, do curso de Comunicação Social, que foi aprovada no edital da Rede de Assessorias Internacionais do Rio de Janeiro, da qual a UFRRJ é membro, para realizar um período de mobilidade acadêmica internacional no Instituto Politécnico de Coimbra, em Portugal.

Sara descreve que o intercâmbio foi uma experiência única e especial em sua vida, tanto profissional quanto pessoal. Para ela, foi uma oportunidade ímpar de de conhecer pessoas do mundo inteiro e estar em contato com novas culturas. “ Isso  nos possibilita aprender muito sobre o mundo e sobre nós mesmos”, contou a estudante.

Sara destaca ainda como a experiência contribuiu para sua formação em comunicação: “Foi essencial observar como a mudança de cultura e comportamento das pessoas de diferentes países afeta a maneira como elas se comunicam.”

EPISÓDIO 10

Ruralinos pelo Mundo de hoje traz o relato de Guilherme Martuchelli, do curso de Ciências Biológicas, que foi aprovado no Edital Raízes Africanas da Corin- PROPPG, e realizou um período de mobilidade acadêmica na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

Guilherme destaca que essa experiência proporcionou  uma imersão profunda na cultura camponesa das ilhas e no cotidiano das populações rurais. “Vivi experiências extremamente enriquecedoras para minha formação acadêmica e profissional. Pude me integrar ao dia a dia das comunidades locais, participando de suas rotinas de trabalho e lazer, o que ampliou ainda mais meus conhecimentos nos campos de estudo que viso”, destacou o estudante.

Guilherme também reflete sobre os aprendizados adquiridos durante o intercâmbio: “Volto ao Brasil com uma perspectiva renovada do mundo, um olhar mais atento aos reflexos pós-coloniais que também enfrentamos em países da América Latina. Em Cabo Verde, adquiri uma bagagem intelectual vasta, que abrange conhecimentos multiculturais, políticos, ambientais e geopolíticos.”

Por fim, ele enfatiza a importância da mobilidade acadêmica como um processo que vai além dos estudos e pesquisas, permitindo uma vivência completa da cultura do país de destino. “ É uma oportunidade de absorver conhecimentos valiosos a partir da correlação entre a realidade de origem e a do país de estudo”.

EPISODIO 11

O Ruralinos pelo Mundo de hoje apresenta a história de Jonathan Oliveira Monteiro, estudante de Jornalismo da UFRRJ, que vivenciou uma experiência transformadora durante sua mobilidade acadêmica na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) por meio do edital “Raízes Africanas”.

Durante esse período, Jonathan cursou cinco disciplinas, proporcionando uma valiosa integração entre os currículos das duas instituições. Ele destaca a metodologia de ensino teórica e o ambiente de intensa interação, que proporcionaram um aprendizado contínuo e uma imersão cultural única.

Jonathan também se envolveu ativamente em atividades acadêmicas e de extensão, ministrando aulas como professor extensionista voluntário no Seminário de Jornalismo Especializado e palestrando na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Essas experiências enriqueceram ainda mais sua formação e trajetória profissional.

Cabo Verde proporcionou a Jonathan uma vivência cultural profunda, onde observou a predominância da população negra em espaços de poder, inspirando-o com a valorização das identidades locais. A proximidade da Uni-CV com instituições governamentais importantes permitiu encontros casuais com representantes políticos, ampliando sua compreensão sobre a cultura e a política locais.A moderna infraestrutura da Uni-CV também ofereceu um cenário estimulante para seu desenvolvimento acadêmico.

Além disso, a experiência reforçou a resiliência de Jonathan, que soube se adaptar às particularidades de um país com características distintas, ampliando suas perspectivas globais e fortalecendo sua trajetória profissional.

EPISODIO 12

Nesta edição do Ruralinos pelo Mundo, vamos explorar a trajetória do estudante Matheus Lima, do curso de Farmácia, que vivenciou uma experiência enriquecedora durante sua mobilidade acadêmica na Universidade do Porto (UP), em Portugal.

Para Matheus, a mobilidade internacional permitiu a ele cursar disciplinas que somaram muito ao seu currículo, ampliar seu networking e vislumbrar novos caminhos em outras Universidades ao redor do mundo. “ Tive a oportunidade de realizar uma vivência acadêmica no maior instituto de investigação do país e desenvolver um pequeno projeto de pesquisa nos Laboratórios da Universidade. A experiência foi de suma importância para finalizar a graduação com chave de ouro!”, destacou o estudante.

Além da parte acadêmica, Matheus também vivenciou a cultura local. “Participei da festa de São João e seus martelos, tradicional do Porto. E conheci a neve, na Serra da Estrela, “ contou o estudante.

Matheus demonstrou ainda o quanto valoriza as amizades que fez durante sua trajetória: “As amizades entre os alunos de mobilidade e a possibilidade de ter conhecido gente do mundo inteiro fez com que essa experiência fosse ainda melhor. Não existem palavras que descrevam o quanto sou grato por esses 6 meses no Porto e o quanto levarei cada momento aqui vivenciado no meu coração até o final da minha vida.”

EPISODIO 13

Vamos a mais um Ruralinos pelo Mundo? Desta vez, trazemos a experiência da estudante de psicologia Manuela Kühner Calmon, que realizou a mobilidade acadêmica internacional na Univetsidade Nacional Mar del Plata (UNMdP), durante o primeiro semestre deste ano, através do Edital da Corin- PROPPG N.° 010/2023.

Manuela diz ter vivido uma experiência transformadora na qual pode se aprofundar em temáticas de seu interesse. Ela destacou ainda que além crescimento acadêmico e profissional, foi um momento de grande crescimento pessoal: “ Volto muito diferente do que cheguei, muito feliz em ter tido a oportunidade de conhecer gente de todas as partes do mundo, de praticar espanhol e inglês, de estar em lindas praias e disfrutar da gastronomia e da linda e característica arquitetura da cidade.”

A estudante fez questão registrar seu agradecimento a UFRRJ por apoiar a realização do sonho de realizar a mobilidade: “ Consegui realizar meu sonho de estudar em outro país e aprender uma terceira língua, e sou muito grata à Rural por possibilitar esta experiência incrível e única. Estar na Argentina em um momento tão turbulento politicamente, me fez valorizar ainda mais a educação pública, gratuita e de qualidade, e lutar para que seja também irrestrita, permitindo que mais pessoas possam ter este tipo de experiência de internacionalização, fundamental para a construção da ciência.”

Vale registrar também que a representante da Secretaria Investigación, Posgrado e RRII da Faculdade de Psicologia da UNMdP, Margarita Guarin, fez questão de escrever à Corin para elogiar a atuação de Manuela durante a mobilidade : “ Ha sido para mi un gusto conocer y acompañarla durante este trayecto. Quiero resaltar el compromiso y dedicación de Manuela, teniendo en cuenta los desafíos que implican las diferencias académicas y dinámicas institucionales, tuvo un maravilloso desempeño.”

EPISÓDIO 14

Desta vez no ruralinos pelo mundo, conhecemos a trajetória de Everton Vieira Rocha, estudante de Ciências Biológicas da UFRRJ, que vivenciou uma experiência enriquecedora durante sua mobilidade acadêmica na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), por meio do Edital N° 011/2023 “Raízes Africanas” sendo o primeiro edital de internacionalização a universidades do continente africano.


Everton descreve sua vivência durante a mobilidade acadêmica na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), no primeiro semestre de 2024. “A maior experiência da minha vida até agora, algo que vou contar pelo resto da vida.”


Everton destaca em seu relato como foi lidar com o nosso ambiente na Uni-CV. “Aprendi a lidar com situações inimagináveis, conheci uma nova cultura, apreciei belezas naturais, aprendi uma nova língua e novas formas de ver o mundo. Só tenho a agradecer por tudo.”
Destaca por fim, como a mobilidade acadêmica internacional o proporcionou experiências acadêmicas e pessoais enriquecedoras “Agarrei e vivi com garras e dentes tudo que tive alcance de viver.”

EPISODIO 15

“Revolucionário é a palavra que define minha experiência de mobilidade. Depois do intercâmbio, me tornei uma nova Thalyta. Nunca tinha nem morado sozinha, e começar essa jornada em Portugal foi único.” Assim, Thalyta Guedes, estudante de Ciências Contábeis da UFRRJ, aprovada no Edital Mob Out n.º 010/2023, compartilha sua marcante vivência de mobilidade acadêmica na Universidade de Coimbra em Portugal.

Para a estudante a oportunidade de realizar Mobilidade Acadêmica Internacional foi a realização de um sonho. “Como mulher preta da zona oeste do Rio, morar fora parecia um sonho distante. A universidade pública sempre abriu portas, mas essa superou minhas expectativas. Enfrentei muitos desafios para chegar até aqui, e agora pude conquistar mais um espaço. Estudar na Universidade de Coimbra foi um sonho realizado, ainda não acredito que pude usar esse uniforme.”

Thalyta ressaltou também as vivências riquíssimas que teve, as amizades que fez, os lugares que visitou em outros países que só conhecia por livros e TV. “Essa experiência foi enriquecedora, tanto academicamente quanto culturalmente. Recomendo fortemente a todos os estudantes que desejam ampliar seus horizontes”, complementou.

Por fim, Thalyta deixa um recado aos ruralinos que também desejam realizar Mobilidade Acadêmica. “Para quem sente que o mundo é maior do que vemos, vá desbravá-lo! Espero inspirar muitos, especialmente as alunas pretas da Rural. Você pode ser a próxima!”

EPISODIO 16

Ana Clara Porfírio, estudante de Arquitetura na UFRRJ, não apenas sonhou em cruzar fronteiras — ela as projetou. Sua experiência no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, foi mais do que uma jornada acadêmica, foi um convite para expandir os limites do que acreditava ser possível. Ana Clara começa a compartilhar essa transformação com um agradecimento à Corin-Proppg/UFRRJ: “ Agradeço pela chance de vivenciar uma experiência internacional que, sem dúvida, redefiniu minha vida e ampliou minhas perspectivas.”

Durante sua mobilidade, Ana Clara descobriu mais do que lugares: ela vivenciou culturas, línguas e costumes que ampliaram seus horizontes. “Conheci muitos lugares com organização, cultura, língua e costumes completamente diferentes dos que eu já vivi antes. É uma experiência que me fez entrar em constante estado de reflexão sobre minhas próprias opiniões e formas de enxergar o mundo.”

Para além das descobertas externas, Ana Clara destaca a importância do que viveu internamente: “Como se não bastasse, a experiência contou com um fator ainda mais importante: a solitude. Digo solitude e não solidão. Um experimento que faz com que você se enxergue como um indivíduo em meio a um mundo desconhecido, abrindo margem para você ser aquilo que você quiser e/ou sempre quis ser. Um novo universo completamente estimulante.”

Postado em 01/03/2024 - 16:32 - Atualizado em 26/12/2024 - 20:46

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