O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) incluiu em suas chamadas com viés tecnológico o item Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual no roteiro das propostas a serem apresentadas.
O objetivo é incentivar a inovação tecnológica e reduzir gastos desnecessários.A pesquisa em bancos, de patentes permite o levantamento do chamado estado da arte de uma determinada tecnologia, o que é muito importante na fase inicial de desenvolvimento de um produto e na redação de novos projetos. “Se um empresário ou um órgão público de fomento pretende investir em inovação, nada pior do que ‘reinventar a roda’, ou seja, gastar dinheiro para criar algo que já existe”, aponta o Chefe do Serviço de Suporte à Propriedade Intelectual do CNPq, Rafael de Andrade.
Dar publicidade às informações relacionadas a um invento é obrigação dos titulares de uma propriedade intelectual. Essas informações podem ser encontradas em bases de dados acessíveis de forma simples na internet. Apenas no Espacenet, por exemplo, são mais de 90 milhões de documentos do mundo todo com livre acesso. Há, ainda, o Patent Scope da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, que reúne os documentos depositados via PCT, cada vez mais utilizados.
Para atender ao novo item das propostas, o pesquisador deverá, então, indicar ao CNPq quais foram as bases consultadas e listar os depósitos, registros e patentes que mais tem relação com a sua pesquisa. Para essa tarefa, o pesquisador poderá contar com o auxílio do Núcleo e Inovação Tecnológica de sua instituição. Outra alternativa, é seguir o passo a passo disponibilizado no site do INPI.
A importância da consulta
Rafael de Andrade explica que são depositados anualmente, mais 2 milhões de pedidos de patentes em todo o mundo. Segundo ele, um estudo feito pelo Escritório Norte-Americano de Propriedade Intelectual estima que 70% da produção de conhecimento tecnológico só pode ser encontrada sob a forma de patentes.
Estima-se que são gastos anualmente cerca de US$ 30 Bilhões no desenvolvimento de pesquisas que tem como objetivo desenvolver produtos já patenteados e protegidos.
“Com a inclusão da ‘Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual’ nas propostas de projetos, promoveremos a aproximação dos pesquisadores com a imensa quantidade de informação contida nas bases de propriedade intelectual. Temos a certeza de que isso trará grandes benefícios para todo o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação¿, pondera Andrade.
Para informar e esclarecer algumas dúvidas a respeito dessa novidade, o CNPq preparou um vídeo que trata das bases que reúnem informações sobre patentes e outras modalidades de propriedade intelectual.
Fonte: Coordenação de Comunicação do CNPq
http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5639561
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) anuncia a I Semana Global do Empreendedorismo, um evento presencial que … leia mais
A Agência de Inovação da UFRRJ tem a honra de divulgar a conquista da empreendedora Sandy Sampaio Videira, doutora pela … leia mais
No primeiro dia de evento a mesa de abertura contou com a presença do Excelentíssimo Vice-reitor Dr. Cesar Da Ros, … leia mais
A Agência de Inovação da UFRRJ tem o prazer de anunciar a 1ª Semana Global do Empreendedorismo, que ocorrerá nos … leia mais
A segunda edição da Arbitrum Hacker House, apoiada pelo Blockchain Innovation Hub, parceiro das Agências de Inovação da UFRJ, UFF … leia mais
Se você quer aprimorar suas habilidades de apresentação e aprender a transmitir suas ideias de maneira impactante, a Agência de … leia mais
UFRRJ realiza a I Semana Global do Empreendedorismo com painéis, oficinas e palestras inspiradoras
Estudantes da UFRRJ e UFRJ conquistam 1º lugar na Arbitrum Hacker House com o projeto LearnChain