Participantes conheceram de perto as espécies presentes no JB e aprenderam a confeccionar iscar para a captura de abelhas
A programação especial do Jardim Botânico para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) foi iniciada nesta terça-feira (17), com a oficina de confecção de iscas pets para a captura de abelhas. O evento reuniu um público diverso, entre professores e alunos da Rural.Conduzida pelos monitores Matheus Duarte e Marcos Vinicius Campelo, a oficina trouxe informações sobre os diferentes tipos de abelhas presentes no ecossistema brasileiro. Os participantes também conheceram de perto as espécies presentes no Meliponário do Jardim Botânico, como a Jataí, Mandaguari Amarela, Mandaçaia, Mirim droryana e Iraí. Parte das abelhas foram doadas para a instituição, já outras foram capturadas no próprio entorno do Jardim Botânico.
Na sequência, os participantes puderam confeccionar suas próprias iscas, com o uso de garrafas PET. Depois de lavadas, as garrafas são envolvidas com jornal e plástico preto para barrar qualquer fonte de luz. Em seguida, é colocada uma mistura de própolis e álcool que funciona como atrativo para as abelhas. Na boca da garrafa é fixado um pequeno cano para permitir a entrada das abelhas e evitar a invasão de lagartas.
As iscas simulam um tronco oco e podem ser fixadas em árvores. O odor da solução atrativa chama a atenção das abelhas, que começam a construir um pequeno ninho dentro da garrafa. “Já encontramos uma isca com meio quilo de mel”, afirmou o monitor Marcos Vinicius. Depois de algumas semanas, as abelhas podem ser transferidas para as caixas. Além da produção de mel, própolis e cera, as abelhas também colaboram com a polinização do ambiente.
Chamado de “Jardim do Mel”, o Meliponário do Jardim Botânico colabora para a preservação das espécies nativas e também com a educação ambiental. O espaço é utilizado nas aulas práticas dos alunos da UFRRJ e na visitação de alunos e professores das escolas de ensino fundamental.
Também na tarde de terça, foi realizada uma gincana com alunos do Instituto Figueira de Educação sobre os alimentos ultraprocessados. Organizada pela engenheira de alimentos e professora da UFRRJ, Cristiane Hess, as crianças responderam questões sobre a composição e as informações que aparecem no rótulos dos alimentos industrializados. Os alunos se mostraram entusiasmados, levantando a mão a cada nova pergunta. Uma iniciativa para ensinar de forma lúdica um assunto tão importante.
Por Leandro Costa, estagiário de jornalismo, sob a supervisão de Alessandra de Carvalho.
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