Pecuária leiteira orgânica com terapia homeopática

Bovinocultura leiteira na Fazendinha Agroecológica Km 47.

Um dos pilares da Fazendinha é a integração entre produção animal e vegetal, visando à otimização de recursos locais. Na condução da pecuária leiteira , utilizam-se conhecimentos sobre comportamento animal e estratégias de manejo racional para assegurar o bem-estar dos animais, gerar ganhos na produção e na qualidade do leite.

A produção leiteira é livre de contaminantes e o esterco sem resíduos é usado para produção de substrato para mudas. O sistema de manejo sanitário é baseado no controle estratégico de parasitas e na terapia homeopática.

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Estação de tratamento de água residuária da bovinocultura na Fazendinha Agroecológica Km 47.

O aproveitamento de águas de limpeza do curral da Fazendinha gera um fertilizante líquido de alta qualidade, sendo utilizado na ferti-irrigação de culturas anuais.

Antes do uso, esse efluente passa por tratamento com o Sistema de Alagado Construído (SAC) no qual, macrófitas aquáticas compõem o sistema substrato-planta-microrganismos-radiação solar, funcionando como reator para depuração  dos resíduos.

Além de demonstrar eficiência na remoção de poluentes, contribuindo para a reciclagem de resíduos e conservação dos corpos hídricos, o SAC é uma estrutura de fácil operação, baixo custo e manutenção.

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Vermecompostagem na Fazendinha Agroecológica Km 47.

Na Fazendinha, o esterco bovino é aproveitado para a produção de vermicomposto (húmus de minhoca), obtido por meio da vermicompostagem, processo no qual a reciclagem de resíduos orgânicos é feita por minhocas. O vermicomposto é um excelente fertilizante e condicionador de solo, sendo usado na Fazendinha como matéria-prima para a confecção de substrato para a produção de mudas.


Utilização da Gliricídia como mourão vivo na Fazendinha Agroecológica Km 47.

O conceito do moirão vivo baseia-se na lógica da não derrubada de árvores nativas para a construção de cercas, mas de seu plantio na linha divisória da área que se quer isolar para, a partir daí, esticar-se o arame. Algumas espécies, como o mulungu (Erytrina spp) e a gliricídia (Gliricidia sepium), podem ser utilizadas para esse fim.

Ambas possuem boa porcentagem de brotação a partir de estacas, sem a necessidade de adição de reguladores de crescimento, podendo receber o arame para fazer o isolamento da área aos dois anos após o plantio. Essa tecnologia exige planejamento por parte do agricultor, mas possui vantagens como baixo custo e maior durabilidade, além de um efeito paisagístico belíssimo.

A propagação do moirão vivo se dá por semente ou por estaquia, entretanto, devido à disponibilidade de sementes, a propagação clonal torna-se mais viável.

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