Origem do Cavalo Bretão
A Origem do Cavalo Bretão é francesa , eles começaram a ser criados na região da Bretagne, Noroeste da França. Por isso seu nome ficou Breton, como o povo que nasce nesta região.
Suas características começaram a ser delineadas já na Idade Média, nos séculos XII e XIII, através de cruzamentos dos pequenos cavalos “bidets”, que os Celtas trouxeram naquela época para a Bretagne, com os cavalos de raça Oriental. Esses cruzamentos fortaleceram a estrutura dos Bidets que foram se reproduzindo nativamente pelos campos da Bretagne e que sofreram também introdução de sangue de cavalos Ingleses, Irlandeses, Espanhóis e Húngaros, até início do século 18. Nesta época foram criados os Haras Nacionais e Napoleão decretou a melhora de todos cavalos franceses, selecionando os mais fortes e rústicos para sua guerra, fosse para sela, fosse para tração de sua artilharia, e assim começaram os controles genealógicos das raças eqüinas na França.
Os Cavalos de Tração Bretões começaram a ter seu padrão reconhecido ao redor de 1830, e o primeiro tipo reconhecido de cavalo de tração na Bretagne teve a denominação de Bidet Breton, com a abertura do mercado da Bretanha central para o exterior, a demanda foi maior por cavalos de tração agrícola, aumentando então o número de animais Bidet Bretons e sua produção na França. O Bidet ainda sofreria influência da raça Ardennais , que originou o segundo tipo reconhecido pelos Haras Nacionais: O “Petit Trait Breton” ou “Centre Montagne”, animal mais compacto, de baixa estatura, peito profundo, pescoço curto e grossa ossatura. Este tipo foi buscado por inúmeros criadores. Continuando a busca por um cavalo mais adequado, na metade do século XIX, colocaram a raça Percheron, buscando mais altura para os bidet bretons, mas cujos resultados não agradaram, chegaram a formar o “Trait Breton Percheronisé” , mas que por dar muito a pelagem tordilha não foi mais utilizado e saiu aos poucos do selecionamento, então procurou-se outra raça que agradasse mais aos criadores locais, e aí escolheram garanhões ingleses da raça Norfolk, que então formaria o Trait Postier Breton , com andamentos mais enérgicos, mais altos , com maior distinção, e mais finos de ossatura. No início do século XX, no ano de 1901, foram os Postiers ou também chamados Norfolk Bretons que iniciaram o sucesso e o início da reputação internacional do Cavalo de Tração Bretão. Depois os cruzamentos mais utilizados e aceitos pelos criadores dos rústicos bretões, foram dos Postiers com os Petit Trait Breton, para voltar na conformação que agradava mais estes. Após a decisão de não mais comprarem garanhões Norfolks em 1909, os verdadeiros selecionadores da raça, mantiveram seus programas de cruzamento entre os dois últimos tipos e enfim a raça foi reconhecida e no mesmo ano teve seu Stud-Book aberto para o controle genealógico desde o nascimento dos potros, em sequência foi fundado o Syndicat des Éleveurs duCheval Breton e em 1950 começaram a marcar à ferro todos cavalos registrados com o símbolo do armiño, um tipo de punhal, na região da tábua esquerda do pescoço. A raça tinha então uma única denominação: Trait Postier Breton, e eram separados depois em tipo Postier e tipo Trait. Esta separação se seguiu até final do século XX.
Após diversos cruzamentos entre Trait x Postier, atualmente é chamado somente por Cheval Breton ou Cavalo Bretão, dentro da categoria Chevaux de Trait ou ainda Cheval de Trait Breton.
Fonte:http://www.cavalo-bretao.com.br/
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