História da Raça

 

Origens da Raça Pêga
Segundo o Prof. Otávio Domingues, a presença de uma estirpe de asininos em uma região de Minas Gerais, constitui um fato que não pode causar estranheza a nenhum estudioso de tais assuntos. Os criadores mineiros demonstravam, por força das circunstâncias, aliada ao seu reconhecido conservadorismo, uma tendência para formação de raças locais, a tal ponto que podemos considerar esta característica como uma daquelas a distinguir o povo montanhês das demais populações brasileiras. 

Sendo a produção de muares uma necessidade para a indústria da mineração, nos séculos XXIII e XIX ; era natural que se estabelecesse, nos vales mineiros, uma criação de asininos para produção de muares. 

Esses asininos seriam forçosamente de procedência IBÉRICA, pois naquela época o provimento das nossas necessidades, nesse terreno, teve ali sua origem mais pronta e natural. 

Estudando-se os jumentos selecionados pelos criadores mineiros, não será difícil optar pela hipótese de que seu tronco étnico originário é o Equus Asinus Africanus, do qual muito se aproxima.

A pelagem pampa não é típica da raça Pêga, mas sim da raça de jumento Italiano. Na raça Pêga também não incidem calçamentos e na cabeça somente estrela ou luzeiro.

A raça Egípcia é aquela que se acha menos longe do Jumento Pêga ( mineiro ) e dois são os pontos de contato indiscutível:

1. A ocorrência da pelagem branca, frequente no Jumento Egípicio, e que nenhuma outra variedade de jumento apresenta, seja do E. Asinus Africanus ou do E. Asinus Europeus.

2. A presença de sinais como estrêla e extremidades brancas, encontradas no jumento Egípicio.

Assim, no Jumento Pêga deparamos com a presença da cor branca, seja na pelagem, seja sob a forma de sinal na fronte ou nos membros, constitui um ponto seguro a considerar no estudo da filiação da Raça Pêga. 

Admitiu-se uma origem mesclada, visto não ser aceitável uma introdução exclusiva do tronco Africano. Houve introdução de reprodutores das raças Italiana, Andaluza e Egípicia. 

O JUMENTO PÊGA veio repontar a prevalecer as características do Equus Asinus africanus, dando-lhe, entretanto, feições distintas que permitiram constituir-se em Raça. 

De um modo geral, a população asinina brasileira é uma mescla dois dois tipos étnicos: Africanus – Europeus. 

Assim o JUMENTO PÊGA representa a mescla fixada em Raça, e enobrecida pelas suas excepcionais qualidades. 

Conta-se em Lagoa Dourada que o rebanho inicial da Fazenda Engenho Grande, adquirido do Padre Torquato, era constituído de dois jumentos e algumas jumentas que, desde então, não deixou penetrar neste rebanho outro sangue.

 

Fonte:

http://www.abcjpega.com.br/origens_raca.php

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